terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Adeus


A vejo sorrindo
Como se não o quisesse.
Sua mão em sua testa
Franzida e suada
Como quem sua
Num estado fatídico febril.
Eu me deparo com o seu olhar,
O olhar insano de quem
Não precisa mais viver.
Tuas pálpebras descem lentamente
Como se estivessem
Profundamente sonolentas.
Um lágrima escorre
Como uma única palavra...
— adeus...



Bruno Grossi

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