quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Jorginho Batista


Solidão perturbadora
De uma madrugada devastadora
Sou uma sombra no escuro
Ou, um tijolo no muro.

Tenho tantos medos
Medo de perdê-los
Medos desiguais
De seres tão normais.

Meu mundo paralelo
Paralelo de si mesmo
Paralelo desse mundo
Desse mundo de desprezo.

Ser solitário
Desse espaço de otários
Vivo com riqueza
Nos meus versos sem clareza.

Vivo dessa luz
Que de dentro me reluz
Animal tão hostil
De um pensamento que jamais existiu.

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