quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Andréa de Barros


É o tempo,
Que lhe corta os dias
O mesmo
Que me conta os casos,

Dos quandos,
Que eu não mais ouvia,
Aos comos
Sem porquês dos atos.

É dele
Meu desenho à pele,
O mapa pelo qual escapo
Da velha juventude eterna.

Ao tempo
Meu melhor bom dia.
Sem medo do que o sol me tira
Me farto do que a luz me soma.

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